Seja você a favor ou contra à tecnologia analógica e o ressurgimento do vinil - que pra muitos nunca sumiu - é fascinante ver através de um super microscópio como o som fica aprisionado dentro dele!
O visual lembra locais como Grand Canyon (EUA), o Cânion de Itaimbezinho (BR) e outras topografias onde a rocha foi esculpida pelo tempo.
Assim como as informações sobre o universo e a terra foram aprisionadas nas ranhuras da pedra, o homem esculpiu suas histórias de forma similar no vinil.
O antecessor do disco foi o cilíndrico fonógrafo de Thomas Edison, inspirado pelo fonoautógrafo de Léon Scott de 1957. Já Emile Berliner nos deu o formato "bolacha" que conhecemos em 1888.
Mesmo com variações no formato e tecnologias aprimorando o produto ao longo dos séculos, o princípio é o mesmo: a agulha vibra através das ranhuras (grooves) no disco que move os magentos próximos a uma bobina (capsula). Este gera eletricidade que é amplificada emitindo o sinal de áudio.
O entusiasta Ben Krasnow deu um passo à diante na explicação de como isso acontece através de um microscópio especial e criou um GIF da agulha "dançando" nas "ondas" do disco.
Microscópio mostra a agulha lendo as ranhuras do vinil. |
bibliografia: kottle.org, flscience.com, thevinylfactory.com, University of Rochester: URnano
texto: Daniel Latorre